Wait.
Você sabe onde estou e quem sou. Sabe que não sou "eu". Sabe que não é você. Só não é mais.
Acabou o jogo e isso é óbvio.
Não há mais eu. Não o eu que vocês conheciam.
É um novo eu.
Um eu que vocês, apesar de conhecerem, não esperavam.
E que vocês odeiam.
Eu sou o que a protegia, e guardava, dos males do mundo, mas que também os impedia de amá-los. Sou muito mais que o sentimento de nostalgia e de saudade:
eu sou o ódio.
Que queima e bate em seu peito, instigando-a ao que ela mais detesta.
Eu sou a dor.
Que incomoda, fragiliza e torna instável.
Eu sou um trauma. Sempre serei.
Leia isso e olhe as cicatrizes: eu sou impossível de se esquecer. Você sempre vai se lembrar da dor, não vai?
Você sempre vai se sentir ameaçada e indefesa, e mesmo as mais belas luzes lhe serão como tiros feitos em sua direção. O menor sorriso lhe será sádico: a carícia, uma ameaça: o amor, uma farsa. Não há mais lugar pra você.
Não aqui. Lá.
Onde você esteve e não saiu de, ainda. Admita que é incapaz de se reacostumar com esse lado. Você absorveu mais do que as dores e a loucura.
Você absorveu o fogo e a acidez.
Absorveu o som do chicote e das ofensas: você é a agressora, agora.
Aquelas lâminas, e palavras, que tanto te feriram agora são suas. E você as usará até se sentir segura o suficiente para viver sem elas.
Nunca.
Nunca mais haverá a mesma pessoa. Tentar é inútil. Você não sabe mais viver.
"Talvez seja hora de desistir, não acha?", ele diz.
Mas não.
Já passou da hora de desistir.
Você não devia ter voltado.
Você não vai se reacostumar, se reenturmar. Você não vai aguentar.
Desista.
Volte para o seu "novo" lar. Ninguém te aguenta ou merece. Não desde que você voltou.
Seus traumas e problemas não importam a ninguém. Seus, y' know? Think 'bout it.
Seus amigos devem te odiar. Porque você tá um saco e ainda passou mal.
Volte para Lá. Para "cá".
Diga adeus ao mundo que não é mais seu. Diga adeus. A tudo.
Agora dê um passo a frente e esqueça todo o resto.
É quente e terrível, não é?
Ao menos assim não há mais dor para os que te cercam.
Assim não há mais você.
Não mais.
Volte.
Agora.
Você sabe onde estou e quem sou. Sabe que não sou "eu". Sabe que não é você. Só não é mais.
Acabou o jogo e isso é óbvio.
Não há mais eu. Não o eu que vocês conheciam.
É um novo eu.
Um eu que vocês, apesar de conhecerem, não esperavam.
E que vocês odeiam.
Eu sou o que a protegia, e guardava, dos males do mundo, mas que também os impedia de amá-los. Sou muito mais que o sentimento de nostalgia e de saudade:
eu sou o ódio.
Que queima e bate em seu peito, instigando-a ao que ela mais detesta.
Eu sou a dor.
Que incomoda, fragiliza e torna instável.
Eu sou um trauma. Sempre serei.
Leia isso e olhe as cicatrizes: eu sou impossível de se esquecer. Você sempre vai se lembrar da dor, não vai?
Você sempre vai se sentir ameaçada e indefesa, e mesmo as mais belas luzes lhe serão como tiros feitos em sua direção. O menor sorriso lhe será sádico: a carícia, uma ameaça: o amor, uma farsa. Não há mais lugar pra você.
Não aqui. Lá.
Onde você esteve e não saiu de, ainda. Admita que é incapaz de se reacostumar com esse lado. Você absorveu mais do que as dores e a loucura.
Você absorveu o fogo e a acidez.
Absorveu o som do chicote e das ofensas: você é a agressora, agora.
Aquelas lâminas, e palavras, que tanto te feriram agora são suas. E você as usará até se sentir segura o suficiente para viver sem elas.
Nunca.
Nunca mais haverá a mesma pessoa. Tentar é inútil. Você não sabe mais viver.
"Talvez seja hora de desistir, não acha?", ele diz.
Mas não.
Já passou da hora de desistir.
Você não devia ter voltado.
Você não vai se reacostumar, se reenturmar. Você não vai aguentar.
Desista.
Volte para o seu "novo" lar. Ninguém te aguenta ou merece. Não desde que você voltou.
Seus traumas e problemas não importam a ninguém. Seus, y' know? Think 'bout it.
Seus amigos devem te odiar. Porque você tá um saco e ainda passou mal.
Volte para Lá. Para "cá".
Diga adeus ao mundo que não é mais seu. Diga adeus. A tudo.
Agora dê um passo a frente e esqueça todo o resto.
É quente e terrível, não é?
Ao menos assim não há mais dor para os que te cercam.
Assim não há mais você.
Não mais.
Volte.
Agora.
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